sábado, 27 de noviembre de 2021

5 Años de AIHEC



El 27 de noviembre de 2016, gracias al esfuerzo conjunto de aficionados de ciclismo de España y Portugal, se fundó la Asociación Ibérica de Historiadores y Escritores de Ciclismo (AIHEC). Tuve el privilegio de pertenecer al grupo fundador de la asociación, por invitación de José Eugenio Caballero, ex ciclista madrileño, creador del blog Historia del Ciclismo. Desde muy joven siempre he sido aficionado y seguidor de este deporte, sin haber competido nunca, limitándome a algunas carreras y sprints de barrio. Sobrino de un gran nombre en el ciclismo portugués, campeón de los años 30 y 40, nunca tuvo la oportunidad de una gran intimidad y convivencia con su tío, limitándose a una decena de encuentros donde el ciclismo se discutía esporádicamente y nunca, en profundidad. Sin embargo, su actividad en el deporte pasaría a ser predominante a partir de 2014, no como ciclista, sino como investigador y escritor, con la publicación de la biografía de su tío Eduardo Lopes. Desde entonces, la investigación y la producción de libros no se han detenido. A ésta le siguió la Copa España, competición disputada en 1939, 3 meses después de la Guerra Civil, con la participación de un equipo portugués de 3 elementos, entre ellos Eduardo Lopes; la reedición de la biografía de Onofre Tavares, famoso velocista norteño de los años 40 y 50; las XXIV Horas del Metropolitano de Madrid de 1945, última carrera disputada por su tío en España; la traducción y publicación en Portugal del clásico ciclista de Albert Londres, Les Forçats de la Route; la publicación del libro en verso Porto-Lisboa, de José Frade; la publicación de la biografía de Américo Raposo, discípulo de su tío, el mayor velocista y corredor portugués de los años cincuenta; la reedición del libro de Amândio Monteiro, Ciclismo e Ciclistas, una perla de prosa ciclista y además; la publicación del libro Avante pela União! La Fundação da UVP, celebrando sus 110 años de existencia; la publicación del libro de Armando Pinto, Ciclistas de Felgueiras; la publicación de un pequeño álbum fotográfico privado de la carrera deportiva de su tío; la publicación en francés de la coloración de fotos antiguas de su tío por Bernard Paris; la publicación del álbum fotográfico Memorabilia do Ciclismo Português, una historia gráfica del ciclismo portugués, de 1890 a 1960; la publicación del libro Historia de la Bicicleta, originalmente publicado en el periódico Diário de Lisboa en 7 crónicas; y finalmente (pero quizás no el último), Subidas y Rampas de Lisboa, la historia de este tipo de carreras llevadas a cabo en Lisboa desde 1910 hasta la actualidad. Por último, la publicación en el estricto ámbito de la AIHEC y en lengua castellana, de una colección en 12 volúmenes (para finalizar el próximo mes de diciembre) de las Efemérides de Ciclismo, junto a Luís Javier Bravo Mayor, también miembro fundador de la AIHEC; y finalmente, la publicación del libro Ecos de Ciclismo, de Daniel Almenara. Un solo deseo; que continúe produciendo libros de ciclismo hasta que pueda.


5 Anos de AIHEC

A 27 de Novembro de 2016, pela conjugação de esforços de apaixonados de ciclismo de Espanha e Portugal, foi fundada a Asociación Ibérica de Historiadores y Escritores de Ciclismo (AIHEC). Tive o privilégio de pertencer ao grupo fundador da associação, mediante convite de José Eugenio Caballero, um ex-ciclista de Madrid, criador do blogue Historia del Ciclismo. Desde muito jovem, sempre fui adepto e seguidor da modalidade, sem nunca contudo ter competido, limitando-me a algumas corridas e sprints de bairro. Sobrinho de um grande nome do ciclismo português, campeão dos anos 30-40, nunca teve a oportunidade de uma grande intimidade e convívio com o seu tio, resumindo-se a uma dezena de encontros em que esporadicamente se falava de ciclismo e nunca, aprofundadamente. Contudo, a sua actividade na modalidade viria a tornar-se predominante a partir de 2014, não como ciclista, mas antes como pesquisador e escritor, com a publicação da biografia do seu tio Eduardo Lopes. Desde aí, a pesquisa e a produção de livros não mais parou. Seguiram-se, a Copa España, uma prova disputada em 1939, 3 meses após a Guerra Civil, com a participação de uma equipa portuguesa de 3 elementos, entre eles, Eduardo Lopes; a republicação da biografia de Onofre Tavares, famoso sprinter nortenho dos anos 40-50; As XXIV Horas do Metropolitano de Madrid em 1945, a última prova disputada pelo seu tio em Espanha; a tradução e publicação em Portugal do clássico de ciclismo de Albert Londres, Les Forçats de la Route; a publicação do livro em verso Porto-Lisboa, de José Frade; a publicação da biografia de Américo Raposo, discípulo do seu tio, o maior sprinter e pistard português dos anos 50; a republicação do livro de Amândio Monteiro, Ciclismo e Ciclistas, uma pérola de prosa ciclista e não só; a publicação do livro Avante pela União! A Fundação da UVP, na comemoração dos seus 110 anos de existência; a publicação do livro de Armando Pinto, Ciclistas de Felgueiras; a publicação de um pequeno álbum fotográfico privado da carreira desportiva do seu tio; a publicação em francês da coloração das fotos antigas do seu tio por Bernard Paris; a publicação do álbum fotográfico Memorabilia do Ciclismo Português, uma história gráfica a cores do ciclismo português, de 1890 a 1960; a publicação do livro História da Bicicleta, originalmente publicada no Diário de Lisboa em 7 crónicas; e finalmente (mas talvez não o último), Subidas e Rampas de Lisboa, a história deste tipo de corridas levadas a cabo em Lisboa de 1910 até aos nossos dias. Por último, a publicação no âmbito estrito da AIHEC e na língua espanhola, uma colectânea em 12 volumes (a terminar no próximo mês de Dezembro), das Efemérides de Ciclismo, em conjunto com Luís Javier Bravo Mayor, também ele membro fundador da AIHEC; e finalmente, a publicação do livro Ecos de Ciclismo, de Daniel Almenara. Um só desejo; que continue a produzir livros de ciclismo, até poder.


Eduardo Lopes

Miembro Fundador de AIHEC


1 comentario:

  1. Parabéns à existência da Asociación Ibérica de Historiadores y Escritores de Ciclismo (AIHEC) e ao amigo Eduardo Lopes como pertencente ao grupo fundador. Associação a que agora também tenho a honra de pertencer, por amável inscrição do ameu amigo.
    Abraço

    Armando

    ResponderEliminar